quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Minha natureza é elástica
Sou flexível
Eu dilato
Eu me expando
E de mim saem explosões
E assim acreditei caber em qualquer lugar
Mas não de qualquer jeito
Não de qualquer forma
Da minha forma
Fora da fôrma
Do quadrado, da caixinha
E ando por aí forçando portas
Pulando janelas
Tecendo as possibilidades
Se não me cabe
Construo novo alicerce
Ou uma nave
Sou toda trabalhada na vontade
Entorto mas não quebro!


01/09/2016